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Entenda todos os custos de um veículo

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Você sabe o que é TCO?

Antes de entrar no detalhe sobre TCO, vale dizer que é um conceito muito utilizado nas empresas que possuem veículos como ferramenta de trabalho ou mesmo como benefício.

E como sabemos, todas as empresas se preocupam com CUSTOS, e por isso, a metodologia do TCO é tão utilizada hoje nessas empresas.

Trouxemos aqui para vocês um pouco desse conceito, afinal, se funciona para a empresa, sabemos que também funcionará para você.

Nosso time têm grande experiência no mercado de veículos, são mais de 20 anos vivendo “nesse mundo”, nosso fundador é referência neste mercado e por isso, compartilhamos esse conceito para os consumidores finais, afinal, ele faz parte de nossas metodologias e atuação, ajudando os consumidores em sua escolha do carro por assinatura.

Mas vamos lá!!!

O que é o custo total de propriedade?

TCO é uma sigla em inglês para “Total Cost of Ownership”, em português, “Custo Total de Propriedade”

Não é um conceito exclusivo do setor de frotas, mas uma Metodologia baseada no fato de que as decisões de gestão devem ser tomadas considerando “todos os custos” relacionados ao veículo, e nesse momento é que o conceito de TCO pede especial atenção, pois ele prevê a análise dos Custos Visíveis e Custos Invisíveis.

Essa análise é muito importante porque, geralmente, nem sempre o veículo que tem menor preço é o de menor valor.

Mas vamos seguir com alguns pontos importantes a serem considerados na análise de TCO de uma frota de veículos, que é o que estamos tratando aqui.

Ela deve levar em conta todas as despesas e custos associados à uma frota, mas deve, também levar em consideração as receitas que podem ser geradas.

E o que seriam essas possíveis receitas?

Antes de falar delas, é importante citar sobre a Política de Frotas, que é uma importante ferramenta que, não deve, nunca, ser negligenciada.

Uma política de frotas consiste em um documento bastante detalhado, e nele, deve conter todas as regras e condições de uso relacionada ao veículo, seus usuários e responsáveis, garantindo o correto uso, e por isso, um documento bastante importante em qualquer tipo de frota, seja ela Operacional ou Executiva.

Veja que isso também serve para o seu carro particular, ou seja, você abastece seu carro com gasolina de baixa qualidade, usa pneu recondicionado ou abaixo dos limites de desgaste, ou mesmo, para seu carro na rua ao invés de estacionamento? Essas são regras que você impõem ao seu uso e que podem gerar economias ou prejuízos se não pensadas.

Mas voltando para as “receitas” que comentei.

Sabemos que o veículo de uma empresa pode ser tratado como ferramenta de trabalho ou benefício para os funcionários, e por isso não se pode deixar de olhar e atentar aos usuários desses veículos, afinal, quando destinada como benefício, você obterá a Satisfação dos Usuários e consequentemente retenção desses, reduzindo seu “turn-over” ou mesmo atraindo talentos para sua empresa.

Garantirá a boa imagem da sua empresa, afinal, conhecemos várias empresas que possuem seus carros adesivados e que se torna uma excelente ferramenta de marketing.

Uma frota pensada na utilização e seu propósito, acaba gerando maior eficiência de seu uso e consequentemente da equipe que o utiliza, afinal, um carro parado na oficina por falta de planejamento de manutenções preventivas e preditivas, impactam negativamente nas receitas.

Outro ponto crucial na política de frotas, que não posso deixar de citar, é a preocupação com a segurança dos usuários, afinal, ainda temos no Brasil, números assustadores de acidentes e mortes no transito, o que, além das despesas geradas, também gera perdas irreparáveis para as famílias. Por isso todo profissional de frotas e empresas deve ter essa preocupação em seu dia a dia. Infelizmente, ainda vemos algumas empresas que não se preocupam com esse item.

Por isso, uma correta definição de política de frota, associada a uma boa gestão, age, não só no lado das despesas mas também no lado das receitas.

Nós comentamos sobre os números de acidentes, mas é importante  compartilhar alguns dados.

Sempre que falamos em TCO, falamos de frotas, nossa preocupação é atuar também na prevenção de acidentes, direção segura, uso consciente, afinal, os números são alarmantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é de que mais de 1,3 milhões de pessoas morrem no ano em decorrência dos acidentes de trânsito e isso represente de 1 a 3% dos PIBs dos países.

No Brasil, os custos dos acidentes em rodovias urbanas é estimado em R$ 50 bilhões.

Segundo o Ministério da Saúde, só de 2018 a 2020, mais de R$ 800 milhões foram gastos no SUS com internações por traumas no trânsito.

Mesmo com a Pandemia, em 2020 foram registradas mais de 30 mil mortes no trânsito brasileiro.

Segundo a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), entre janeiro e agosto de 2021, o índice de internações por atropelamentos de crianças e adolescentes entre zero e 19 anos, na condição de pedestres ou ciclistas, cresceu 9% – em comparação ao mesmo período no ano passado. Mais de 6.000 mil delas foram hospitalizadas em estado grave em todo país e quase 500 foram a óbito no local do acidente.

Por isso, todos nós somos responsáveis por esses números, conscientizar as empresas e profissionais do setor na questão da segurança e prevenção de acidentes de trânsito, além de reduzir o TCO, ou seja, todos os custos com frotas, também salva vidas.

Costumamos dizer que nossa meta de acidentes tem que ser ZERO.

Ficou claro o impacto dos custos de acidentes tem no cálculo de TCO. Além do que já falamos, qual a importância do Custo Total de Propriedade?

 Sim, a análise do TCO é importante e necessária para conseguir obter o melhor resultado financeiro e operacional de uma frota, na verdade, hoje, falamos em Custo Total de Mobilidade.

Como citamos acima, temos os Custos Visíveis e Invisíveis.

Para facilitar o entendimento, os custos Visíveis são aqueles custos previsíveis, diretamente relacionados ao veículo, como por exemplo, o valor do carro, o custo de financiamento, as despesas com IPVA, documentação, e também as manutenções, sejam elas preventivas ou corretivas, combustíveis, seguro, enfim, custos facilmente identificados, geralmente conhecidos, entendidos e controlados.

Mas temos os custos Invisíveis, e geralmente, é nesse ponto que as pessoas,  empresas e alguns profissionais deixam de se atentar.

Esses Custos Invisíveis, muitas vezes são custos não definidos, identificados e mesmo não são controlados e que estão relacionados à frota e ao uso do veículo.

Por isso a importância da análise do Custo Total de Propriedade, conhecer todo o impacto financeiro relacionado à frota e ao uso do carro e como as pessoas se locomovem, para assim, tomar as decisões visando a maior eficiência operacional e financeira de uma frota.

E como fazer para identificar os Custos Invisíveis?

Bem, como comentamos, são os custos imprevisíveis e não identificados, e que estão direta e indiretamente relacionados ao uso do veículo e como as pessoas se locomovem, por isso eu chamo de Custo Total de Mobilidade.

Mas vamos dar alguns exemplos para facilitar o entendimento do leitor:

Geralmente as empresas possuem uma equipe dedicada tempo integral ou parcial para cuidar de frotas, essa equipe gera um custo de folha que deve ser computado no TCO da frota, algumas empresas costumam levar esse custo em consideração, mas já vi muitas empresas não computarem o espaço físico que essa equipe ocupa, seus equipamentos, quanto maior a frota, maior o time e maior tem que ser o escritório, concorda? Isso tudo gera um custo e deve ser levado em consideração.

Outro exemplo que gosto de utilizar é o custo do capital investido na compra do veículo, esse custo é facilmente calculado, porém, é necessário também levar em consideração o tempo de venda do carro ao final de sua vida e aplicar o custo financeiro entre o tempo de termino do contrato até a venda efetiva deste bem, que as vezes pode chegar a 3 meses ou mais, sem contar os riscos da venda do carro usado.

Mas vamos dar outros exemplos que podem não ser tão claro em algumas análises de TCO. Muitas empresas olham o custo da manutenção, mas poucas controlam o tempo que o carro fica inoperante, seja por uma manutenção ou por um sinistro. Imagine um funcionário sem o seu veículo para fazer as visitas ou suas entregas? Sabemos que isso gera um custo extremamente elevado. Quantas vendas podem ser perdidas pela falta de um operador que depende de seu carro para sua atividade?

Já vi algumas empresas que comentam não ter esse problema pois eles possuem um plano de carro substituto para essas situações e dessa forma. Sim, sou obrigado a concordar com isso, porém, esse veículo substituto gera custo, por isso, cabe especial atenção e garantir o menor tempo de parada de um veículo, caso contrário, outros custos são gerados para cobrir essa situação.

Pegando então o assunto que citamos na questão anterior, e gostamos de reforçar, são os custos relacionados à acidentes. Vamos supor que um carro que sofreu um sinistro à 50 km/h tem um valor de reparação de R$ 2.000,00, R$ 3.000,00 ou muito mais, depende do veículo, depende do acidente. Se pensarmos, nesse mesmo acidente, mas a uma velocidade de 20 km/h, sabemos que o custo de reparação infinitamente menor.  Acho que isso é fácil entender, porém, o que geralmente as pessoas não se atentam, é o tempo que esse veículo ficará inoperante em reparação, esse é um excelente exemplo de custo invisível.

Temos inúmeros outros exemplo de custos invisíveis que devem ser analisados, por isso, uma correta e minuciosa análise deve sempre ser feita.

Então uma vez que conhecemos os custos visíveis e invisíveis. Quais os próximos passos?

É isso mesmo, não basta conhecer, é preciso ter ações para redução desses custos, mas, para chegar a esse momento, é muito importante que se tenha dados, informações.

Achamos impossível agir de forma eficiente na redução de custos, sem ter relatórios claros e bem configurados que auxiliem o profissional a fazer uma correta análise das causas e aplicar ações corretivas, e seguir no ciclo do controle, afinal, toda ação deve ser controlada, medida e ajustada conforme a necessidade, para atingir uma meta também bem determinada, seja ela a redução de 20% do custo de combustível, ou a redução do tempo de parada de manutenção.

Felizmente, hoje no mercado existem inúmeras alternativas com esse propósito, sejam tecnologia de rastreamento ou ferramentas de gestão.

Lembro porém que essas ações devem estar em linha com a política de frotas que comentamos anteriormente, só assim, elas se tornam efetivas.

Sabemos que não é uma tarefa simples, são muitos detalhes que exigem do profissional de frotas um amplo conhecimento técnico e gerencial, uma visão macro e detalhada, e ele deve contar com o suporte de toda a empresa, afinal, são inúmeras variáveis, cabe um planejamento correto e bem feito, e um processo que nunca termina, afinal, sempre pode-se melhorar.

Como determinar se um investimento trará resultados positivos para a empresa?

Segundo dados obtidos em frotas corporativas, é possível obter uma redução média de 23,5% no custo total de uma frota, quando aplicamos o método de TCO comentado aqui, em conjunto com uma correta Política de Frotas. Sempre lembrando que são muitas variáveis e situações que influenciam nesse número, que pode variar para cima ou para baixo.

Por isso, avaliar o melhor modelo de financiamento de uma frota, os custos de oportunidade para decidir entre comprar a frota ou terceirizar, são fatores importantes da análise. Algumas empresas transferem os recursos que seriam investidos em frotas para investimento em suas empresas, e que podem acelerar vendas e melhorar resultados financeiros, por isso, essa é uma análise necessária para garantir o melhor resultado.

Ainda nos custos financeiros, os riscos de depreciação do veículo, o processo de desmobilização do ativo também merecem atenção.

A partir daí temos os custos com reparos e manutenções, seguro, custos administrativos e todos os outros representados no gráfico, que somados, possuem grande representatividade para a análise.

Interessante, não é? 

Sabemos que ter um carro traz muita satisfação, mas também pode representar algumas “dores de cabeça”, por isso estamos aqui para te ajudar nesse processo.

A Assinatura facilita totalmente essa questão, e nós te ajudamos com a escolha de melhor TCO. O Selo Aceena, que você encontra em nossa plataforma, já leva em consideração essa análise.

Gostou? Então clique aqui e conheça um pouco mais quem somos, ou entre em contato com nosso time pelo whatsapp (aqui)!